Carta de um louco para um maluco

“Era meia-noite, o sol brilhava entre as trevas de um dia claro e bonito.

Um homem vestido sem roupas com as mãos nos bolsos, estava sentado em pé, numa pedra de pau, a beira de um rio seco, ele dizia:

– Prefiro morrer do que perder a vida!

Naquele momento, logo depois, um mudo disse a um surdo que estava entrigado pois um cego não parava de olhar para ele, enquanto o surdo estava ouvindo o mudo falar, um alejado corria atrás de um carro parado.

Bem longe daqui, porém muito perto, um senhor alto, moreno, careca, mas muito baixo, penteava cortando seus longos cabelos loiros.

A noite, durante o sono, senti uma apetitosa falta de comer um prato sem alimentos, também vi peixes nadando na grama verde, tartarugas pulando de galho em galho, enquanto os bois nadavam num lago seco.

Enquanto outros suicidavam-se para viver, veio então um sujeito comendo guardanapo e limpando a boca com um pedaço de bife, assim ele começou a declarar uma poesia, porém calado dizia:

‘Mais vale um vivo morto, que um morto vivo’.

Quando acordei com um despertador latindo, deitado no relógio, me preparei para mais um dia de descanço, porém com muito trabalho…”

Nathasha Pimenta

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